O relatório técnico de estimativa do PIB, da Federação das Indústrias (Fieb), aponta que a economia baiana deve crescer 3,1% este ano. O Produto Interno Bruto deve chegar a R$ 358,8 bilhões, ante o R$ 347,9 bilhões apurados no ano passado. Segundo o levantamento, divulgado nesta terça (28), a estimativa é que agropecuária e setor fabril avancem 4,5%, enquanto o setor de comércio e serviços crescerá 2,4%. Seguindo uma metodologia criada em 2020, o estudo considera dados do IBGE, da SEI/Secretaria do Planejamento dos quatro primeiros meses do ano e tendência do mercado.
Na indústria, o crescimento projetado é sustentado por uma alta de 38,3% no ramo de refino de Petróleo. Esta expansão, conforme o estudo, é atribuída à sinalização da Acelen – gestora da refinaria Mataripe – de operar próxima da capacidade plena e a uma parada ocorrida em abril e maio do ano passado, que deprimiu a base de comparação. Na construção civil, o bom desempenho do ano passado deve continuar, com alta estimada em 4,4%.
Apesar da atividade voltar a níveis pré-pandemia de Covid-19, para o comércio “espera-se que a alta dos preços (que encareceu os produtos destinados ao consumidor final) e o aumento dos juros (que afeta o crediário) reduzam o ímpeto do consumo, mas esse movimento deve ser compensado pela recuperação do nível de emprego (que elevará a massa salarial em circulação).”
O setor de serviços avançou 14,2% nos quatro primeiros meses do ano. Na agropecuária, a estimativa para o comportamento baiano considera os dados de abril do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), feito pelo IBGE e com desdobramentos dos dados regionais realizados pela SEI. “A produção de cereais, oleaginosas e leguminosas da Bahia deverá crescer 6,2% neste ano, com safra recorde de 11,16 milhões/toneladas”.
com informações do Bahia Econômica
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