O governo planeja lançar em março o FGTS Futuro, uma nova modalidade de uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) voltada para a compra da casa própria. Inicialmente, o benefício será direcionado aos beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida, com enfoque nas famílias com renda mensal de até R$2.640, que se enquadram na Faixa 1 do programa habitacional do governo.
De acordo com o G1, a proposta é iniciar com um período de teste e, posteriormente, estender o benefício a todos os contemplados do Minha Casa, Minha Vida, cujo limite de renda é de R$8 mil mensais, conforme informam técnicos do Ministério das Cidades. Essa medida permitirá que trabalhadores com carteira assinada utilizem a contribuição que o empregador ainda depositará em sua conta vinculada do FGTS, correspondente a 8% do salário mensal, para complementar a renda na hora de comprovar capacidade de pagamento e obter financiamento habitacional.
Ainda de acordo com o G1, na prática, os trabalhadores terão a opção de escolher um imóvel mais caro, pagando uma prestação mensal menor. Por exemplo, um indivíduo que ganha R$2 mil atualmente pode comprometer até 25% de sua renda mensal, pagando uma prestação de até R$500.
Ao aderir ao FGTS Futuro, esse trabalhador poderia assumir uma prestação de R$660 e continuar pagando os mesmos R$500. A diferença seria automaticamente coberta pela Caixa Econômica Federal, que é o agente operador do FGTS, mensalmente — os R$160 adicionais seriam referentes à contribuição retida do empregado todos os meses. Dessa forma, o fluxo mensal de pagamento do FGTS pelo empregador seria direcionado diretamente para o financiamento habitacional. Essa medida visa facilitar o acesso à casa própria para uma parcela significativa da população, ampliando as possibilidades de financiamento e tornando o sonho da moradia mais acessível para os brasileiros.
com informações do G1
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