As exportações na Bahia tiveram alta de 26,3% em relação a 2020, totalizando US$ 9,9 bilhões em 2021. OS dados são do Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia – Raceb, publicação da Gerência de Estudos Técnicos da FIEB. O documento mostra que a indústria de transformação apresentou crescimento de 16,3% e representou 62% das vendas do estado para o mercado internacional, média superior à participação da indústria nacional, que é de 51,4%.
“A indústria de transformação baiana tem alta participação no comércio exterior porque é caracterizada por negócios capital-intensivos, fruto de uma matriz industrial complexa, na qual estão empresas industriais de grande porte, que exportam sem a dependência de incentivos governamentais. Essas empresas produzem bens tradables, como refino, petroquímicos, celulose, cátodos de cobre, pneus, dentre outros”, explica Carlos Danilo Peres, especialista de Desenvolvimento Industrial da FIEB.
No ano passado, a Bahia ficou em 9º lugar no ranking de exportações brasileiras, com participação de 3,5%. Na comparação com a região Nordeste, o estado foi responsável por 46,8% do valor total exportado pela região. A China segue como principal país de destino dos produtos baianos, respondendo por 28% das exportações do estado, seguida por EUA (11,9%), Singapura (10,7%), Argentina (5%) e Holanda (4,8%).
IMPORTAÇÕES
Em relação às importações, a Bahia registrou alta de 62% em 2021, totalizando US$ 8 bilhões. Segundo o relatório da FIEB, o aumento das importações é explicado, principalmente, pelas maiores compras de nafta petroquímica, GNL, óleo diesel e painéis de células solares. Também se destacam sulfetos de cobre, trigo, cacau, caixas de transmissão de automóveis, cloretos de potássio e diidrogeno-ortofosfato de amônio (insumo para fertilizantes).
Com informações da FIEB
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