Estamos vivendo menos. Segundo uma pesquisa recente, a pandemia tirou 4,4 anos de expectativa de vida no Brasil.
Em 2019, uma pessoa nascida no Brasil tinha expectativa de viver, em média, até os 76,6 anos. Hoje, vive cerca de 72,2 anos.
Mas por que diminuiu? A expectativa de vida é calculada fazendo uma média das idades do conjunto de pessoas pessoas que morreram naquele ano. Com o fator extraordinário que vivemos nos últimos dois anos, pessoas mais jovens morreram além do que é “normalmente esperado”, jogando a média para baixo.
Outra questão polêmica…
Além do aumento do número de mortes no período, menos pessoas nasceram — muitas gravidezes foram adiadas por causa das incertezas.
Indiretamente, isso afeta o crescimento da mão de obra, um problema que já sabíamos que teríamos que enfrentar, mas que foi acelerado em uma década pela pandemia.
Com menos nascimentos, a perspectiva é de que a população ativa do país se encolha no futuro. Menos nascimentos = menos mão de obra.
Mas calma… Como a causa foi um período atípico — a pandemia vai acabar —, esses números tendem a voltar ao normal. Logo, a longo prazo, espera-se que o efeito não seja tão expressivo.
Mas qual a real relevância então? 📉
A chamada transição demográfica, ou seja, o aumento da expectativa de vida e a diminuição do número de novos bebês, que vai causar um baita impacto na Previdência e no sistema de saúde. Quanto mais idosos, mais verba é necessária para bancar aposentadorias e mais gastos são feitos com a saúde.
Com informação The News
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