O vereador Tarcísio Santos da Paixão, ex-presidente da Câmara Municipal de Ilhéus, teve recurso negado pelos Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), que confirmou a decisão que condenou o parlamentar, em 2022, a 23 anos de prisão. Ele é acusado de organização criminosa, corrupção passiva, falsidade ideológica, peculato e fraude em licitação.
Tarcísio foi presidente da Câmara no biênio 2015/2016. Em junho de 2019, o Ministério Público Estadual (MPE) apresentou denúncias através do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e da 8ª Promotoria de Justiça de Ilhéus, como parte da Operação Xavier.
O TJBA também negou recursos de Ariell Firmo da Silva Batista, controlador interno; Ângelo Souza dos Santos, chefe de gabinete da gestão Tarcísio Paixão; e Aedo Laranjeira de Santana, contador da SM Contabilidade, indicado como coordenador das operações fraudulentas da empresa. Também foi mantida a condenação de Cleomir Primo Santana, contador da empresa SCM Contabilidade, e Leandro Silva Santos, assessor da empresa Licitar.
Segundo o MPE, houve esquemas de fraudes em licitações e execuções contratuais da Câmara de Vereadores, com contratos superdimensionados em razão da prévia negociação e ajuste do pagamento de propinas. Conforme as apurações, as empresas eram contratadas diretamente, por meio de sucessivos e viciados procedimentos de inexigibilidade de licitação, para atuar em funções sensíveis da Câmara.
com informações do Metro1
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