Tem gente com a eternidade remunerada no Brasil. É o que aponta uma auditoria feita pela Controladoria Geral da União (CGU), revelando que o governo federal paga aposentadorias e pensões a 504 servidores públicos registrados como mortos no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). O portal Metrópoles teve acesso ao relatório da CGU.
Esses pagamentos indevidos, considerando a remuneração bruta dos servidores identificados nessa situação, representa R$ 45,4 milhões aos cofres públicos. Dezenas deles estão há mais de dois anos recebendo o benefício, mesmo após o óbito.
Segundo o portal, foram identificados, ainda, 771 casos de servidores aposentados ou pensionistas mortos em que houve a suspensão do pagamento indevido, mas o governo federal ainda não recuperou os valores pagos. Nesse caso, o dano ao erário chega a R$ 40,6 milhões.
Tem ainda pagamentos a 145 servidores públicos que morreram há mais de dois anos. A Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia, pasta responsável pelos pagamentos indevidos, foi procurada, mas não houve resposta.
Com informações do Metrópoles
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