Com as ações de incentivo à iniciação científica, a Secretaria da Educação da Bahia (SEC) tem promovido o protagonismo juvenil e a aplicação prática do conhecimento adquirido em sala de aula. Como os estudantes do Colégio Estadual de Boquira, que se destacam com projetos inovadores voltados para o desenvolvimento de cosméticos sustentáveis.
O projeto “Empreendendo com mamona” utiliza o óleo da planta para a produção de um hidratante natural e visa atender mulheres da zona rural, que enfrentam o desgaste das mãos devido ao trabalho pesado no campo. O produto já foi testado pela comunidade e obteve respostas positivas. O trabalho foi desenvolvido por Crislane Oliveira Souza e Larissa Xavier, ambas com 17 anos, alunas do curso técnico de administração e que iniciam, agora, o 3º ano do Ensino Médio.
“Além da importância de desenvolvermos habilidades na área específica do curso de Administração, o incentivo à iniciação científica gera impacto positivo para outras pessoas. Colocamos em prática a teoria aprendida em sala de aula com o empreendedorismo sustentável, criando um produto que vai ajudar pessoas de nossa comunidade”, explica Crislane.
MÁSCARA FACIAL
O projeto “Sustentabilidade e beleza: máscara de quiabo na ação rejuvenescedora da pele facial” é dos estudantes Guilherme Oliveira e Allan Henrique, sob a orientação da professora Cássia Fabiane. Ele explora os benefícios do quiabo, vegetal rico em vitaminas A e C, para criar uma máscara hidratante que combate o envelhecimento precoce, reduz acnes e alivia irritações. A equipe recebeu diversos certificados.
Guilherme destaca a importância do desenvolvimento de projetos científicos na escola para estimular o pensamento crítico, a curiosidade dos alunos e, também, o desenvolvimento de habilidades práticas como resolução de problemas, pesquisa e experimentação.
Segundo Cássia Fabiane, a pesquisa em sala de aula é uma aliada no processo de ensino e aprendizagem. “Em Boquira, toda a equipe da unidade escolar se engajou para oportunizar aos estudantes uma forma diferenciada de vivenciar a iniciação científica através da elaboração de vários projetos, visando o aproveitamento de matérias-primas do próprio território”, afirma.
com informações da SEC
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