Se a educação é a base essencial para construir uma sociedade melhor, em Itabuna a Escola Municipal Margarida Pereira, no Pedro Jerônimo, faz bem a lição e ensina como transformar a vida de seus alunos, especialmente da periferia. Sob a gestão do professor Érico Santos, doutorando em Educação pela UNEB, a escola de tempo integral recebeu premiações pela qualidade de seu ensino e um olhar diferente sobre educação.

Entre as conquistas alcançadas nos últimos anos, a escola foi vencedora da Feira Regional de Matemática da Uesc. Também ganhou o concurso da Academia Grapiúna de Letras (AGRAL), na categoria crônica, e tem um projeto aprovado para a segunda fase na categoria Ensino Fundamental – Anos Finais no Prêmio Educador Transformador e Prêmio Sebrae de Educação Empreendedor, sendo uma das poucas escolas públicas do Norte e Nordeste. A Margarida Pereira teve publicado quatro artigos científicos em editoras do Sul do país, com relatos do trabalho pedagógico desenvolvido.

“Os resultados desse trabalho se deve ao compromisso com uma educação pública de qualidade e da parceira com universidades públicas através dos grupos de pesquisa, a exemplo do Grupo de Pesquisa em Educação Matemática, Estatística e em Ciências GPEMEC/UESC, das Oficinas de Cidadania, coordenadas pela professora Me. Siomara Nery do DLA/UESC; Formação continuada em serviço para professores de Língua Portuguesa com a Professora Lúcia Fernanda Coimbra do DCIE/UESC”, disse Érico Santos.

TEMPO INTEGRAL E OFICINAS

Na educação pública municipal, a Margarida Pereira, é a única escola de Enino Fundamental – Anos Finais, com oferta de escola em tempo integral para alunos do 6º ao 9º ano. Com o novo programa, os alunos permanecem das 7h às 16h, em cumprimento a Meta 6 do PNE. Os alunos alimentação três vezes ao dia: café da manhã, almoço e lanche da tarde.

A escola criou seis oficinas: EU E O MUNDO: UMA RELAÇÃO DE CUIDADOS; DANÇA URBANA; QUÍMICA DECOLONIAL; EMPREENDEDORISMO DIGITAL; LEITURA E ESCRITA CONEXÃO PARA VIDA; INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA NO COTIDIANO. “A defesa da gestão ao definir as oficinas é que a escola em tempo integral não se configure apenas como extensão da carga horária, mas como garantia da ampliação das aprendizagens dos estudantes”, explicou Érico Santos.

com informações da escola Margarida Pereira