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Entre tapas e beijos, PT e PSB tem problemas em quatro estados para 2022

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Com o nome confirmadíssimo para a corrida presidencial de 2022, o ex-presidente Lula se articula com várias lideranças e partidos visando uma aliança forte em torno de si. Mas, tem pedras no caminho com alguns aliados históricos, como o PSB. Segundo o jornal O Globo, a aliança deve encontrar dificuldade em, pelo menos, quatro estados: Pernambuco, Rio Grande do Sul, Espirito Santo e São Paulo.

Em solo pernambucano, permanecem resquícios de 2020, quando a principal batalha foi justamente, entre PT e PSB nas eleições municipais: os primos Marília Arraes (PT) e João Campos (PSB) trocaram muitas farpas. No Rio Grande do Sul, a situação também está complicada. O PSB se distanciou da esquerda e faz parte do governo de Eduardo Leite, do PSDB, grande adversário do PT nacionalmente.

A situação no Espírito Santo depende do governado Renato Casagrande (PSB). Ao jornal O Estado de S. Paulo disse que gosta da ideia de achar um caminho de uma outra candidatura e que o PSB possa ser protagonista. Já em São Paulo, o PSB é conduzido por Márcio França. Sua candidatura a prefeito de São Paulo em 2020 foi lançada com apoio de Ciro. Ele foi vice de Geraldo Alckmin (PSDB) entre 2014 e 2018 e quer repetir a chapa em 2022.

FATORES DINO E FREIXO

O fato novo são as filiações do governador do Maranhão, Flávio Dino, e do deputado federal Marcelo Freixo. Os dois estão muito próximos de Lula e podem interferir nas discussões. Segundo o Globo, dentro do PSB a avaliação é de que a candidatura do petista é a mais forte para representar o campo e vencer o presidente Jair Bolsonaro.

Vale lembrar que o PSB também defendia uma terceira via e, desde 2019, integra bloco com PDT, Rede e PV, que apoiam a pré-candidatura de Ciro Gomes. Aliança política tende a imitar a vida real, quando as relações passam por momentos de calmarias e tempestades. É ver até onde o amor consegue manter a união e se beijos vão predominar sobre tapas.

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