PT e PSDB se tornaram os principais rivais na disputa presidencial desde os anos de 1990. Como os tempos mudam, os tapas ficam de lado e o momento é de beijos, com grande possibilidade de estarem juntos em 2022. Pelo menos para a parte do PSDB que não apoia o governador de São Paulo, João Doria, nas prévias para a candidatura do partido a presidente.
Essa parcela tucana que apoia o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, começa a enviar sinais a Lula de que poderá se entender com ele já no primeiro ou num eventual segundo turno. Nessa ala estariam o ex-governador do Paraná, Beto Richa, segundo o boletim TAG REPORT, das jornalistas Helena Chagas e Lydia Medeiros.
Acusado e preso na Lava-Jato, Richa deverá disputar uma vaga na Câmara, vendo seus adversários locais apoiam Jair Bolsonaro e, do outro lado, Doria, que chegou a defender sua expulsão do partido. Seu apoio a Lula seria liberar sua base de prefeitos e parlamentares do PSDB no estado para caminhar com o petista.
Outros líderes tucanos também acenam à Lula. Mesmo o ex-presidente Fernando Henrique ter declarado apoio formal a Doria, ele, o senador licenciado José Serra e o ex-governador Geraldo Alckmin não descartam uma aliança com o petista no segundo turno.
Com informações do Metrópoles
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