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Entra Ancelotti, sai Ednaldo: afastamento pode prejudicar Seleção e clubes

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Foto: Rafael Ribeiro/CBF

A euforia com a contratação de Carlo Ancelotti para comandar a Seleção Brasileira contrasta com a crise administrativa na CBF. Nesta quinta (15), o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou o afastamento do presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, e de toda a diretoria da entidade.

O desembargador Gabriel de Oliveira Zefiro também determinou que o vice Fernando Sarney seja nomeado interventor e convoque novas eleições. Não há recurso para a decisão, mas Ednaldo pode ser reconduzido ao cargo por decisão do Superior Tribunal de Justiça ou do STF.

O problema é que o afastamento de Ednaldo acontece no momento em que a Fifa realiza seu congresso anual. A entidade veta em seu estatuto qualquer tipo de “influência indevida de terceiros” na gestão das confederações nacionais. Entre as punições previstas está a aplicação de multas e a suspensão da confederação.

Com isso, as seleções (da base à principal) e os clubes ficam impedidos de disputar qualquer competição da Fifa. Ou seja, se a entidade decidir punir o Brasil, a participação de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras no Mundial de Clubes do próximo mês fica sob risco. E o Brasil corre o risco de ficar fora da Copa do Mundo de 2026.

HISTÓRICO

Em dezembro de 2023, quando Ednaldo Rodrigues foi afastado do cargo pela primeira vez, pelo Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), a Fifa enviou notificação à CBF alertando para o risco de sanções. “Gostaríamos de lembrar que de acordo com o art. 14 par. 1 i) e art. 19 dos Estatutos da FIFA, as associações membros da FIFA são obrigadas a gerir os seus assuntos de forma independente e sem influência indevida de terceiros. Qualquer violação destas obrigações pode levar a potenciais sanções, conforme previsto nos Estatutos da FIFA”, dizia trecho do documento enviado à CBF.

Na volta de Ednaldo à Presidência, um representante da Fifa e outro da Conmebol vieram ao Brasil. À época, o diretor jurídico da Fifa, Emilio Garcia, declarou que a CBF correu risco real “de o Conselho da Fifa expulsar o Brasil de todas as disputas internacionais”.

com informações do TNT Esportes e Lance

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