Diversas entidades representativas ligadas ao setor de entretenimento cobraram uma postura mais firme do governador da Bahia, Rui Costa (PT), e do Prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), a respeito da realização do Carnaval em 2022. A cobrança é por uma perspectiva unificada entre Governo Estadual e Municipal. O pedido foi feito através de uma carta aberta.
De acordo com as associações, os segmentos ligados ao Carnaval de Salvador, que movimenta bilhões na economia do Estado, foram duramente impactados com pandemia de Covid-19. No texto são citados os blocos carnavalescos e de trios, ambulantes, cordeiros, barraqueiros, taxistas, artistas, camarotes, bares, restaurantes e hotelaria.
Além disso, na avaliação proposta na carta, a situação do setor de entretenimento só deverá ser superada com uma “Agenda Positiva Unificada para Recuperação do Setor”. Outro argumento utilizado para cobrar uma resposta sobre a realização da festa é o pouco tempo para organização se confirmada. “. Estamos com um tempo curto, mas acreditamos na competência dos diversos atores envolvidos, na festa que é o grande ativo do Estado na atração de turismo, emprego e renda”, diz trecho da carta assinada por 24 entidades ligadas ao setor.
A Prefeitura de Salvador e o Governo do Estado tem apresentado sinais divergentes quanto a realização da festa. Reiteradamente o prefeito Bruno Reis menciona a possível realização do Carnaval e prevê uma decisão até o fim desse mês de novembro. Rui Costa tem mantido a cautela quanto ao assunto.
Na última segunda-feira, 25, a secretária de Saúde da Bahia, Tereza Paim, afirmou que é necessário planejamento e cautela quando o assunto é o Carnaval de 2022. Ela defende que a festa no estado só seja realizada quando houver a maioria da população-alvo completamente vacinada contra a Covid-19. A preocupação é de que a aglomeração abra espaço para uma nova onda da doença.
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