Enquanto o Banco Central conduzido por Roberto Campos Neto sabota o Brasil mantendo os juros altos, entidades dos setores produtivos reclamam. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), as elevadas taxas de juros estão tornando as dívidas mais caras e mantendo as famílias em situação de inadimplência.
A informação é com base na Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada todos os meses. Cerca de 29,3% das pessoas estavam com dívidas em atraso por 30 dias ou mais no mês de outubro, em comparação a 29,0% no mês de setembro. O percentual de consumidores com dívidas atrasadas por mais de um mês era de 29,7% em outubro do ano passado.
Em outubro deste ano, 50,4% das famílias endividadas apresentaram débitos com atrasos superiores a 90 dias, sendo o maior índice registrado desde fevereiro de 2018, indicando que a demora para fazer os pagamentos está se prolongando.
Segundo o estudo, a alta dos juros está forçando as famílias a buscarem prazos maiores para tentar quitar suas obrigações. No mês de outubro, a taxa de inadimplência entre as famílias com renda mais baixa (até três salários mínimos) atingiu 37,7%.
com informações da CNC
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