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Entenda o que muda com a federação partidária, que estreia nas eleições deste ano

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Algo inédito nas eleições de 2022. O STF validou a lei das federações partidárias, que permite que dois ou mais partidos se unam para atuar como se fossem um só. Sabemos bem como o Brasil é o país das “parcerias” na política…

Talvez você não veja novidade alguma, por se lembrar de alguma candidatura que uniu pelo menos dois partidos — como a Dilma (PT) e o Temer (PMDB) em 2010. No entanto, até então, essa união só era permitida através das coligações.

Qual a diferença? O tempo de duração. Enquanto as coligações valiam apenas até as eleições, os partidos que formarem uma federação partidária precisarão ficar juntos por, no mínimo, 4 anos.

Ou seja, o ideal é que as federações partidárias sejam formadas por partidos com ideologias bem parecidas — afinal, uma coisa é desfazer o compromisso logo após uma noite (eleições), outra é ficar 4 anos casado com quem não tem nada a ver. risos.

As vantagens: Por causa dessa maior afinidade entre os partidos, as federações representam uniões ideológicas, e não alianças momentâneas e oportunistas, fortalecendo o sistema partidário como um todo.

Vários países, como Chile, Portugal e Uruguai, já tiveram sucesso com experiências similares.

Já tem gente de olho…

Por enquanto, 12 partidos estão interessados nesse novo modelo, incluindo PSOL, Rede, PT, PSB, PCdoB, PV, Cidadania, Podemos, PDT, PSDB, MDB e União Brasil. Ufa. Para ver quem quer se juntar a quem, clique aqui.

Com informação The News

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