Parece que a expressão “enfim, sós” dos recém casados perdeu o “S” na Bahia. É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnadc) do IBGE. Em nosso estado, a maioria das pessoas que vivem sozinhas é do sexo masculino. Em 2023, os homens representavam aproximadamente 56,7% dos domicílios unipessoais (apenas um residente), enquanto as mulheres somavam com 43,3%. A predominância masculina é maior entre os mais jovens, até 59 anos.

No estado, o número de casas na categoria unipessoal corresponde a 20,2% do todas as residências. Ou seja, uma em cada cinco casas é habitada por apenas uma única pessoa. Assim, a Bahia e Rondônia ocupam o terceiro lugar no Brasil com a maior proporção desse tipo de moradia. Ficam atrás de Rio de Janeiro (20,8%) e Rio Grande do Sul (20,6%).

A pesquisa mostra ainda que o número de residências assim na Bahia cresceu muito nos últimos anos. Em 2012, eram 13,6%. Em 2023, aumentou em 6,6%. Entre as pessoas que vivem sozinhas, cerca de 49,2% está entre 30 e 59 anos de idade. Idosos, com 60 anos ou mais, representam 40,9%. Nesse grupo, as mulheres são maioria, representandao 58,2%, contra 41,8% de homens.

Segundo o IBGE, a tendência de crescimento nos domicílios unipessoais acompanha um cenário nacional. Entretanto, na Bahia o ritmo tem sido superior à média brasileira. No Brasil, no ano analisado, apenas 18% da população vivia sozinha.

com informações da Agência Brasil