Mais do que noticiar o falecimento da enfermeira Albertina Amaral, cabe destacar que ela e seus colegas profissionais de enfermagem foram responsáveis por salvar muitas vidas em Itabuna, durante a pandemia do novo coronavírus. A enfermagem tem a nobre missão de cuidar de pessoas e salvar vidas. Merece o reconhecimento de todos e uma maior valorização.
Infelizmente, quem salvou tantas vidas foi a vitima de número 600 da Covid-19. Linha de frente no combate à doença, Albertina faleceu na tarde desta quarta (7), no hospital Calixto Midlej, onde trabalhava. Isso após ficar internada desde o dia 11 de junho. O sepultamento será às 10h desta quinta (8), no Campo Santo.
No próximo dia 29, ela completaria 48 anos de idade e, certamente, celebraria mais um ano de vida e sua nobre missão de salvar vidas. Filha de Itabuna, Albertina exercia a profissão há quase 30 anos, após iniciar carreira como técnica e se formar em de Enfermagem na FTC de Itabuna. Trabalhou nos hospitais Calixto Midlej, de Base, Costa do Cacau e no Samu de Itabuna e Ilhéus.
Ao Blog do Bené, sua irmã Bernadete disse que “o sonho dela era ser enfermeira e passou toda a vida cuidando da saúde das pessoas”. Albertina também era irmã da enfermeira Odília Amaral e foi casada com João Pinheiro Mota.
NÚMEROS
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, Itabuna registrou 601 mortes, tem 32.097 casos de pacientes curados e 33.108 confirmados, sendo 410 ativos. São 42 internados em UTI, 7 leitos de UTI disponíveis; 26 internados em leitos clínicos e trinta leitos clínicos disponíveis.
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