O Encontro Baiano dos Municípios Produtores de Energias Renováveis, realizado no Centro de Convenções do Fiesta Hotel, mostrou que a Bahia se destaca no setor. A iniciativa é da Comissão Especial de Estudos para Transição Energética e Hidrogênio Verde da Câmara dos Deputados.
Esse colegiado busca auxiliar e acompanhar a implementação das medidas que estão sendo adotadas para transição da energia verde no Brasil, promover pesquisas e debates sobre o tema, levantar iniciativas legislativas em tramitação no Congresso, realizar interlocução com as diversas entidades representativas do setor e elaborar um Marco Regulatório.
O secretário de Desenvolvimento Econômico (SDE), Angelo Almeida, falou do protagonismo do estado no Hidrogênio Verde (H²V). Fomos o primeiro estado do Brasil a implementar um plano de economia para a indústria de H²V. “Existe uma regra que já é norma global: o mundo corporativo cada dia mais vai estar escorado no compliance ambiental. Precisamos ser eficientes para colhermos os resultados do que nós temos a nosso favor. É no Nordeste e principalmente na Bahía que o mundo encontrará energia limpa, abundante, segura e barata para fomentar e tornar realidade o H²V como combustível do futuro”, afirmou.
MARCO REGULATÓRIO E MATRIZ ELÉTRICA
Segundo o gestor, é fundamental o papel que os deputados e senadores estão desempenhando nesse momento no Congresso Nacional para se ter um marco regulatório, necessário para o país se adaptar à nova economia mundial, economia do hidrogênio verde.
“Temos um desafio enorme de colocar em pé a verticalização da cadeia. Vamos produzir amônia, o lugar mais barato de fazer isso no mundo vai ser aqui. Não vamos permitir que a amônia saia do país em estado bruto e seja o cacau do início do século XX, nós temos que reagir. Vamos produzir fertilizante verde aqui. Este é um compromisso meu como secretário”, afirmou.
A Bahia possui uma matriz elétrica majoritariamente renovável. Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), entre janeiro e julho de 2023, a fonte eólica foi a mais expressiva, representando 74,89%, seguida da Usina Hidrelétrica (12,23%), Central Geradora Fotovoltaica (8,97%).
com informações da SDE
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