Um dos grandes artistas da atualidade e bastante politizado, o rapper Emicida nunca desconversou sobre música e política se misturarem. Seu show fala por si só e é isso que ele vai levar ao Rock in Rio neste domingo (4).
“Eu não acho que o palco seja uma bolha ou que a vida dos artistas seja uma bolha. Os artistas não caíram de Marte, entende?”, avalia, diante de um debate que sempre se intensifica nas redes sociais quando vai se aproximando um grande festival.
Emicida participará do evento ao lado de Drik Barbosa, Rael e Priscilla Alcantara. Sua apresentação deve ser carregada de discursos, num momento em que o país se inflama politicamente, às vésperas da eleição presidencial.
O rapper foi um dos primeiros nomes de seu gênero a conquistar um lugar em eventos como esse. Hoje, após “quatro décadas ouvindo que o rap era uma moda”, vê o ritmo no topo das programações. Isso não quer dizer que, para ele, os festivais sejam equilibrados.
Em entrevista ao g1, o cantor refletiu sobre a falta de espaço a ritmos consagrados, como o samba. Também fala de acúmulo de trabalho, de sua relação com a fé – sempre presente em seus shows – e da “história” que pretende contar na apresentação do Rock in Rio.
com informações do g1
Compartilhe no WhatsApp
Comments