Na tarde deste domingo (20), uma rebelião deixou pelo menos quatro detentos mortos na Penitenciária Lemos de Brito, em Salvador. Informações apontam que presos utilizaram armas brancas, além de uma arma de grosso calibre, para atirar contra os agentes. Policiais penais e militares atuaram para tentar conter a ação.
Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Penais (SINSPEB), Reivon Pimentel, a rebelião é uma tragédia anunciada. “Essa tragédia que está acontecendo tem que ser colocada na conta da Superintedência de Gestão Prisional porque a gente vem denunciando isso há anos”, disse.
Para Reivon, a Polícia Militar também é responsável pela rebelião. “Eu não sei o calibre da arma que eles portavam na hora de cometer os assassinatos ou tentar contra os policiais penais, mas pela fragilidade na segurança da Penitenciária Lemos de Brito, que é a maior do complexo, pode ser até que aja arma longa lá dentro, como fuzil, metralhadora. Então, foi uma tragédia anunciada e que o sindicato já denunciou e responsabiliza a Superintendência pela inércia em resolver o problema”, afirmou.
O sindicalista disse que existem falhas na estrutura da unidade e falhas na segurança. “Deveria ser feita pela Polícia Militar, porque a segurança perimetral é de sua responsabilidade e não da Polícia Penal”, informou.
Ele disse ainda que são recorrentes casos onde materiais como armamentos e drogas são lançados para dentro das dependências do presídio. “Se os meliantes adentram o complexo, se chegam próximo às unidades prisionais e arremessam, ou introduzem, armas e qualquer tipo de ilícito, a responsabilidade é da Polícia Militar”, afirmou, dizendo que o ato teria sido motivado por uma briga de facção e guarda de poder.
Com informações do BNews
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