As especulações sobre possível rompimento do Solidariedade com o PT aumentaram após o presidente nacional legenda, Paulinho da Força, ter se reunido nesta segunda (18) com o ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB). O tucano segue se articulando para ser candidato à presidência.
Coincidência ou não, o encontro aconteceu após a vaias da militância petista a Paulinho em um encontro do ex-presidente Lula (PT) com sindicalistas no dia 14. Paulinho chegou a cancelar o evento público que selaria o apoio do Solidariedade à pré-candidatura de Lula à presidência da República. A declaração formal de aliança estava prevista para o próximo 3 de maio, quatro dias antes do lançamento da chapa do petista com o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB).
Ao receber as vaias, Paulinho se queixou que o PT “não esquece o passado”, em referência ao Solidariedade ter apoiado o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
RESUMO DA ÓPERA – É mais um desafio de Lula na disputa eleitoral: trabalhar junto a militância que é preciso tratar bem aliados, mesmo com divergências históricas. Em aliança política, dá o tom quem comanda o processo político. Nesse caso é o PT, cujo candidato lidera as pesquisas. Em uma disputa acirrada, cada apoio ajuda a construir a vitória. E cada afastamento pode significar a derrota. Até então, Lula lidera a disputa, mas a diferença caiu em relação ao principal adversário, o presidente Bolsonaro. Além de manter o apoio dos aliados históricos e atuais, tem que buscar novos apoios para derrotar um mal maior. E a militância precisa ter clareza disso, mesmo que tenha alguma restrição a alguém!
com informações do Bahia Notícias
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