Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), publicado nesta quarta (2), revela que o aumento no preço da energia elétrica resultará em uma queda de R$ 8,2 milhões no Produto interno Bruto (PIB), neste ano, em comparação ao que ocorreria sem a crise hídrica. Para 2022, a previsão é de perda de R$ 14,2 bilhões.
O estudo “Impacto econômico do aumento no preço da energia elétrica” aponta que o consumo das famílias será reduzido em R$ 7 bilhões, as exportações terão perdas que somam R$ 2,9 bilhões e cerca de 166 mil postos de trabalho serão impactados.
A CNI estima que os “efeitos diretos e indiretos do aumento de preço da energia” resultarão em perda de 166 mil empregos em 2021 e de 290 mil empregos em 2022. A redução foi estimada em relação à quantidade de pessoas ocupadas entre abril e junho de 2021, antes do agravamento da crise hídrica.
Segundo o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, a crise hídrica é provocada pelo baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, o que limita a produção de energia mais barata e obriga o uso das termoelétricas, que são mais caras.
“O alto custo dos impostos e dos encargos setoriais e os erros regulatórios tornaram a energia elétrica paga pela indústria uma das mais caras do mundo, o que nos preocupa muito, pois a energia elétrica é um dos principais insumos da indústria brasileira. Essa elevação do custo de geração de energia é repassada aos consumidores, com impactos bastante negativos sobre a economia”, diz.
Com informações do Bahia Notícias e Poder 360
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