Mais um desses casos raros da vida humana aconteceu na Inglaterra. Com problemas na tireoide e apenas 5% de chance de ser mãe novamente, Alina Luca já tinha perdido as esperanças de engravidar quando foi ao médico e descobriu uma surpresa em dose dupla: estava esperando duas meninas que não eram gêmeas — ela engravidou duas vezes com intervalo de uma semana.
“Engravidei quando já estava grávida. Não achei que fosse possível”, declarou Alina em entrevista ao jornal The Sun. “Descobrimos que elas foram concebidas com intervalo de uma semana por causa da diferença de tamanho. É um milagre que isso tenha acontecido comigo”, conta.
Com 30 anos, ela teve duas filhas como resultado de uma superfetação – um fenômeno raro em humanos com apenas poucos casos confirmados na história. “Depois que processei a informação e fiz algumas pesquisas, fiquei em choque e pensei: ‘É incrível’”, conta.
NÃO SÃO GÊMEAS
Apesar de terem nascido praticamente na mesma hora, em 15 de março, as filhas Ellie e Millie não são consideradas gêmeas, geneticamente falando. “Quando conto essa história para as pessoas, elas olham para mim e pensam que sou louca, se perguntam como isso foi possível. Se alguém me dissesse antes, acho que teria a mesma reação”, admite Alina.
Geralmente, a superfetação acontece em mulheres que estão realizando algum tratamento para engravidar, o que acaba atrasando a interrupção da ovulação. Em uma gravidez comum, após a concepção, o corpo da mulher impede que a ovulação aconteça novamente e por isso um outro óvulo não pode ser fecundado. No entanto, pode haver alguma alteração a nível hormonal que faz com que mesmo já estando grávida há alguns dias, a mulher possa ovular novamente, correndo o risco de ser fecundada se tiver relações desprotegidas.
com informações do Metrópoles
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