As universidades federais da Bahia (Ufba) e do Sul da Bahia (UFSB) estão entre as instituições federais com máximo Índice Geral de Cursos (IGC): a nota 5. Ou seja, elas são “dez” e orgulho dos baianos. A divulgação dos resultados foi feita nesta terça (2), pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) avaliou 1.998 instituições de educação superior, sendo públicas e privadas.
Segundo o levantamento, 27,7% das instituições (554) tiveram o melhor desempenho, ficando entre as faixas 4 e 5 do indicador. Outros 60,3% obtiveram nota 3; 11,7% (234) ficaram na faixa 2 e 0,3% (6) na faixa 1, com o conceito mais baixo. Entre as instituições públicas federais, 94 das 111 avaliadas obtiveram IGC 4 ou 5 e nenhuma ficou nas faixas 1 e 2 do indicador. O número de instituições comunitárias nas faixas 4 e 5 passou de 31 para 39 entre 2018 e 2022. Já as privadas com fins lucrativos, que representam 53% (1.503) das avaliadas, aumentaram de 183 para 215 instituições com IGC igual a 4 ou 5, no mesmo período.
O IGC corresponde à média das notas do Conceito Preliminar de Curso (CPC), referente aos cursos de graduação, e dos conceitos Capes dos cursos de programas referentes às pós-graduação stricto sensu, ponderadas pelo número de matrículas de cada curso.
MAIS MESTRADOS E DOUTORADOS
Outros dois indicadores, relativos a 2022, também foram divulgados: CPC e IDD. O Conceito Preliminar de Curso (CPC) combina aspectos como desempenho dos estudantes, valor agregado pelo curso, corpo docente e condições oferecidas para o desenvolvimento do processo formativo. Entre os 8.934 cursos de graduação com CPC calculado, 35,9% (3.208) tiveram desempenho entre as faixas 4 e 5 do indicador; 54,4% (4.861) obtiveram notas médias (3); 9,5% (848) ficaram na faixas 2 e 0,2% (17) na faixa 1.
Para o Inep, os resultados mostram o crescimento no número de docentes com mestrado e doutorado, além de uma avaliação positiva, pelos estudantes, das condições de oferta dos cursos de graduação, à infraestrutura e instalações físicas e às oportunidades de ampliação da formação acadêmica e profissional.
Já o Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD) mede o valor agregado pelo curso, considerando os resultados dos estudantes no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) ao fim da graduação, e o desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), dos mesmos estudantes quando eram ingressantes na educação superior. O resultado mostrou que as instituições públicas federais e estaduais, bem como as comunitárias, têm mais de 30% dos cursos nas faixas superiores do IDD (4 e 5). Foi analisada uma amostra de 7.569 cursos.
com informações da Agência Brasil
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