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Elas mandam no pedaço e devem ser respeitadas

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Dia das Mães é, sempre, especial. Mas, merece a reflexão de todos. A mulher brasileira, em especial a mulher baiana, merece admiração e respeito. Afinal, elas pelejam (com perdão do trocadilho) todos os dias, para dar uma vida melhor aos seus filhos. São elas que mandam em 30 milhões de famílias no país, pois chefiam seus lares, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Na Bahia, por solicitação da Secretaria Políticas para as Mulheres (SPM), estudo realizado, em 2018, pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), órgão da Secretaria do Planejamento, traçou o perfil da família monoparental feminina na Bahia.

“Esse perfil totalizava aproximadamente 1 milhão de mulheres em 2015, que majoritariamente se autodeclararam negras ou pardas e que chegaram somente até o ensino fundamental incompleto. Além disso, ganhavam um salário mínimo ou menos, sendo que quase 10% viviam em condição de pobreza extrema”, diz a titular da SPM, Julieta Palmeira.

CONHECER E TRANSFORMAR

De acordo com estudo, em 2015, quase 3 milhões de pessoas na Bahia integravam famílias monoparentais femininas, o que representava 44% das composições familiares.

Os dados exigem medidas para mudar essa realidade. “As evidências apontaram para a vulnerabilidade em que vive a maioria dessas famílias. Nos ajuda a compreender como elas vivem e, dessa maneira, avançar em políticas que as contemplem”, enfatiza Julieta.

Segundo a secretária, as mães têm que dividir sozinha sua atenção entre as obrigações de cuidado e de sustento de sua prole; parte significativa delas possui vínculos empregatícios precários e não dispõe de creches ou escolas de tempo integral para filhos e filhas.

“E, ao conseguir se inserir no mercado de trabalho, ganha menos que o homem. Trabalhamos para construir políticas públicas para mudar esse quadro e garantir qualidade de vida para essas mulheres”, afirma.

A Redação

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