Nesse 8 de março, Dia Internacional das Mulheres, várias atividades acontecerão no País para celebrar. Em Itabuna, o ato acontece às 10h, na Praça Adami. É a primeira grande data política sob o governo Lula, que gerou a expectativa de reconstrução do Brasil, com paz, democracia, desenvolvimento econômico e geração de emprego.

Os desafios são grandes e a luta feminista merece apoio da sociedade. É hora de valorizar as trabalhadoras e por fim a toda forma de violência e opressão contra as mulheres, na sociedade e no trabalho.

Chegou o momento de acabar com essa história de ganhar menos. Segundo o Relatório Global Gender Gap 2021, do Fórum Econômico Mundial, mulheres ganham 32% menos do que os homens, em média. O estudo foi realizado em 156 países. É hora de dar um basta no trabalhar mais. De acordo com o estudo Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça, do Ipea, as mulheres trabalham, em média, 7,5 horas a mais que os homens por semana devido à dupla jornada.

Não podemos aceitar mais assédios moral e sexual. Dados do Tribunal Superior do Trabalho mostram que, em 2021, foram mais de 52 mil casos relacionados a assédio moral e mais de 3 mil relativos a assédio sexual no país. A luta, também, é para por fim à violência doméstica e aos crimes de feminicídio no Brasil, o quinto país nesses casos. É essencial combater esses absurdos com campanhas e punição severa aos criminosos.

POLÍTICA E HISTÓRIA

É hora de garantir mais acesso das mulheres aos espaços da política para mudar essa realidade. Não cabe ser 52,65% do eleitorado e só vermos 2 governadoras, 15 senadoras (de 81) e 91 deputadas federais (de 513). É com muita luta que o Dia Internacional das Mulheres homenageia as 129 operárias da fábrica Cotton, nos EUA, que morreram queimadas pelos patrões no dia 8 de março de 1957, por reivindicarem redução da jornada de trabalho, direitos e uma vida melhor.

A Redação