Várias iniciativas da Secretaria da Educação do Estado (SEC) vem fortalecendo a cultura dos povos originários nas escolas estaduais. Os investimentos chegam para construção, ampliação e modernização das escolas; valorização do magistério indígena, a partir da contratação de novos professores e coordenadores pedagógicos; e sanção do projeto de lei que moderniza a carreira desses profissionais.
Além disso, tem o aporte de mais de R$ 1,1 milhão para a execução do projeto Tecendo Saberes Ancestrais, que destaca a contribuição histórica desses povos e promove a educação ambiental, a interação cultural e as práticas esportivas nas escolas. Alinhado às diretrizes curriculares nacionais e à Lei Federal n° 11.645/08, o projeto contribui para a formação de cidadãos indígenas conscientes e críticos, comprometidos com a preservação de sua cultura e com o desenvolvimento sustentável.
Um dos resultados disso está no Colégio Estadual Indígena de Coroa Vermelha, em Santa Cruz de Cabrália, onde os estudantes organizam a Feira Nordestina, que culminará an sexta (21), com o Arraiá da Sustentabilidade. Os alunos estão pesquisando tradições juninas e incorporando conteúdos das tradições indígenas, promovendo atividades de literatura, música, gastronomia e dança.
MÚLTIPLAS IDENTIDADES
Segundo a coordenadora pedagógica Verônica Santos Pataxó, a feira valoriza os elementos que compõem a identidade e as manifestações culturais e artísticas indígena e nordestina. “O evento traz temáticas que têm intencionalidades: nossos estudantes se percebem nessas múltiplas identidades, sem deixar de ser Pataxó”, explica.
O projeto Tecendo Saberes Ancestrais trabalha com quatro eixos: os Jogos Estudantis Indígenas no Estado; aprofundar os conhecimentos sobre os estados do Nordeste e a contribuição dos povos indígenas na história da região com a Feira Nordestina das Escolas Indígenas (FNEI); incentivar a preservação e a educação ambiental nas comunidades indígenas, por meio do Programa Florescendo o Amanhã: Educação Ambiental nas Escolas Indígenas da Bahia; as brincadeiras tradicionais, com o Escola Indígena em Movimento.
com informações da SEC
Compartilhe no WhatsApp
Comments