Maior referência de como anda a economia de um país, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro surpreendeu os analistas. No acumulado do 1º semestre, cresceu 3,7%, em relação ao mesmo período de 2022, segundo o IBGE. Isso permite indicar que a economia acumule alta de 3% do PIB em 2023, mesmo que não haja qualquer crescimento nos próximos dois trimestres.
Os dados do IBGE mostram ainda que a economia cresceu 0,9% no segundo trimestre de 2023, comparado ao primeiro trimestre deste ano. Frente ao segundo trimestre do ano passado, o crescimento do PIB (abril a junho de 2023) foi de 3,4%. Em valores correntes (sem a inflação), o PIB totalizou R$ 2,651 trilhões no período.
A Indústria, com 0,9%, teve o maior crescimento no segundo trimestre de 2023 em relação ao primeiro, seguida pelos Serviços (0,6%). A Agropecuária, que havia crescido 21% no primeiro trimestre, recuou 0,9% no segundo, resultado que não surpreende, devido à alta base de comparação. Mesmo assim, na comparação com o segundo trimestre de 2022, o setor agropecuário cresceu 17%. E no acumulado de janeiro a junho de 2023, o setor registrou alta de 20% em relação ao semestre anterior e de 17,9% na comparação com o primeiro semestre de 2022.
No setor de Serviços, os resultados positivos foram verificados em: Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (1,3%); em Outras atividades de serviços (1,3%); Transporte, armazenagem e correio (0,9%); Informação e comunicação (0,7%); Atividades imobiliárias (0,5%); Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,4%); e Comércio (0,1%).
com informações do Dieese
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