Enquanto a principal ação da esfera federal, através da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), foi a criação de uma nova bandeira tarifária, que taxou o consumidor no valor de R$ 14,20 por 100kW/h, o presidente pede sacrifício aos brasileiros.
Foi durante sua live semanal, nesta quinta (23), quando pediu que a população tome atitudes para combater o risco da falta de energia devido à atual crise hídrica. Além de pedir que “apague uma luz em casa”, Bolsonaro sugeriu que as pessoas deixem de usar o elevador.
“Aqui (no Palácio da Alvorada) são três andares. Quando tem que descer, mesmo que o elevador esteja aberto na minha frente, eu desço pela escada. Se puder fazer a mesma coisa no seu prédio… Ajude a gente. Quanto menos mexer no elevador, mais economia de energia nós temos”, disse.
Como não bastasse, o presidente ainda pediu para que se façam outros sacrifícios no dia a dia em casa, como tomar banho frio: “Tomar banho é bom, mas se puder tomar banho frio, é muito mais saudável. Ajude o Brasil”. E acrescentou: “Até faço um pedido para você agora: tem uma luz acesa a mais na sua casa? Por favor, apague. Nós estamos vivendo a maior crise hidrológica dos últimos 90 anos. Se você puder apagar uma luz na sua casa, apague. Se puder desligar seu ar-condicionado, se não puder… Está com 20ºC, passa para 24ºC, gasta menos energia.”
RESUMO DA ÓPERA – O governo já mostrou que não tem planejamento para prevenir problemas estruturais como o de energia, mesmo sabendo da crise hídrica havia algum tempo. O presidente que pede sacrifícios ao povo é o mesmo que não ouviu os cientistas sobre como desmatamento e incêndios florestais estão associados ao aumento da crise hídrica. Ele está à frente de um governo pouco fez para combater esses problemas.
Com informações do UOL
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