Segundo a coluna de Marcelo Godoy, do jornal Estado de S. Paulo, os Institutos Villas Bôas, Sagres e Federalista, ligados a militares das Forças Armadas, apresentaram o ‘Projeto de Nação, O Brasil em 2035’, que projeta o domínio do bolsonarismo no Brasil até 2035. O lançamento aconteceu no dia 19/05 e contou com a presença do vice-presidente Hamilton Mourão.
De acordo com o colunista, o projeto foi coordenado pelo general Luiz Eduardo Rocha Paiva, ex-presidente do grupo Terrorismo Nunca Mais (Ternuma), a ONG do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra. Rocha Paiva disse que o estudo é “apartidário, aberto e flexível”.
Entre alguns absurdos, o documento prevê que a classe média deve pagar pelo atendimento no SUS, começando em 2025. “Além disso, a partir de 2025, o Poder Público passa a cobrar indenizações pelos serviços prestados, exclusivamente das pessoas cuja renda familiar fosse maior do que três salários mínimos”, diz um trecho do documento.
Na educação, o texto destaca a constante busca pela “desideologização” nas escolas Brasil afora. Outro alvo é o chamado “globalismo”, que na visão deles é um “movimento internacionalista cujo objetivo é determinar, dirigir e controlar as relações entre as nações e entre os próprios cidadãos, por meio de posições, atitudes, intervenções e imposições de caráter autoritário, porém disfarçados como socialmente corretos e necessários”.
E colocam o Judiciário como parte desta “ameaça”. “O globalismo tem outra face, mais sofisticada, que pode ser caracterizada como ‘o ativismo judicial político-partidário’, onde parcela do Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública atuam sob um prisma exclusivamente ideológico, reinterpretando e agredindo o arcabouço legal vigente, a começar pela Constituição brasileira.”
com informações do Bahia Notícias
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