As chamadas Big Techs (grandes empresas estrangeiras de tecnologia) se movimentam contra a lei de combate às fake news (notícais falsas), sendo que o Google provocou a insatisfação do ministro da Justiça, Flávio Dino. Ele irá pedir uma apuração sobre uma possível prática abusiva da empresa contra o projeto de lei que trata do tema.
Dino repostou um conteúdo que dizia que o Google estaria utilizando a própria plataforma para atacar o PL das fake news e que o Twitter estaria deslogando contas de pessoas para atrapalhar. Na página inicial do buscador, aparece a mensagem: “O PL das fake news pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira no Brasil”. Clicando no texto, o usuário é levado para uma página com um artigo contra o projeto de lei.
O ministro afirmou que o assunto será enviado a Secretaria Nacional do Consumidor, órgão do Ministério da Justiça. “Estou encaminhando o assunto à análise da Secretaria Nacional do Consumidor, órgão do Ministério da Justiça, à vista da possibilidade de configuração de práticas abusivas das empresas”, escreveu.
SENADRO E DEPUTADO SOBEM O TOM
Quem também se indignou foi o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Ele disse que acionará o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) para tratar do tema. “Além das providências já anunciadas pelo Ministro @FlavioDino estou representando junto ao CADÊ (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para abertura de inquérito administrativo por possível infração contra a ordem econômica (Lei 12.529/12) por abuso de posição dominante”, postou em suas redes.
Para o relator do PL, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), a prática é um “absurdo” e que o Google fez uma “campanha sórdida e desesperada” para impedir a votação do PL. “ABSURDO!!! Google faz campanha sórdida e desesperada para impedir a votação do PL 2630. Querem continuar lucrando a morte! Não nos curvaremos ao jogo sujo. Quem se diz progressista e está aliado a essa canalhice deveria refletir. A história cobrará! PL 2630 PELAS CRIANÇAS!”, escreveu.
com informações do g1
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