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Desigualdade salarial na Bahia é a menor em 10 anos, diz IBGE

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Novos dados relativos à desigualdade de renda entre ricos e pobres na Bahia foram divulgados pelo IBGE nesta quinta (11). Ano passado houve queda entre os que ganham mais, tornando a desigualdade salarial no estado a menor em dez anos de série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), desde 2012.

Os 10% de trabalhadores com os menores salários médios (grupo de 550 mil pessoas), tiveram uma perda salarial de 10,2%, de R$ 187 para R$ 168 por mês. Para a metade dos trabalhadores com menores rendimentos (2,753 milhões de pessoas), o salário médio teve uma variação positiva de 0,5%, passando de R$ 643, em 2021, para R$ 646 em 2022.

As maiores quedas chegaram a -7,5% entre os 10% de trabalhadores com maiores rendimentos (585 mil pessoas, cujo salário médio real recuou de R$ 6.870 para 6.356) e a -15,9% para o 1% com maiores salários (59 mil pessoas, que passaram de um rendimento de R$ 18.621 para R$ 15.664).

Observando gênero, as baianas que trabalhavam ganhavam em média R$ 1.585 (cerca de 92,6% do rendimento médio masculino, que era de R$ 1.712).

Os trabalhadores que se declaravam pretos ganhavam em média R$ 1.490, o equivalente a 66,8% do rendimento dos que se declaravam brancos (R$ 2.231). Em 2021, o salário médio dos pretos era 57,2% do recebido pelos brancos (R$ 1.500 contra R$ 2.623). Trabalhadores declarados pardos recebiam R$ 1.568, o equivalente a 70,3% dos brancos. Em 2021, o salário médio dos pardos era 60,9% do recebido pelos brancos (R$ 1.598 contra R$ 2.623).

DISTÂNCIA CAIU

Em 2022, a desigualdade salarial na Bahia ainda se mantinha significativa. O 1% de trabalhadores com maiores rendimentos (59 mil pessoas, que ganhavam em média R$ 15.664) recebia o equivalente a 24,2 vezes o salário médio da metade dos trabalhadores com os menores rendimentos (2,753 milhões de pessoas, que ganhavam em média R$ 646).

Mas, em dez anos, essa distância caiu quase pela metade. Em 2012, o 1% com maiores salários ganhava o equivalente a 43,5 vezes o salário médio do 50% com menores salários (R$ 25.752 contra R$ 592).

com informações do Bahia Econômica

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