Economistas do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) realizaram um estudo que indica a queda da desigualdade social no Brasil de forma ininterrupta entre 2002 e 2015 e o seu aumento em 2016 e 2017. O trabalho será apresentado nesta segunda (25), em um webinar do instituo.
Divulgada pela Folha, a pesquisa revela que todas as fatias da população adulta brasileira, dividida em cem partes iguais, situadas abaixo dos 29% mais ricos, registraram crescimento em suas rendas anuais acima da média nacional de 3% no período analisado.
Já as parcelas da população distribuídas acima desse recorte tiveram crescimento médio anual entre 2,4% e 2,9%. As duas fatias próximas ao topo da pirâmide da riqueza foram exceção.
Os novos resultados apresentados pelo Insper contrariam outros dois diagnósticos apresentados anteriormente. No retrato do rendimento dos mais ricos, o primeiro estudo mostrava que a desigualdade era mais alta do que se imaginava e permanecia estável. A segunda conclusão era ainda mais preocupante: pesquisadores do World Inequality Lab apresentaram cálculos que apontaram aumento da disparidade na distribuição de recursos.
RESUMO DA ÓPERA – Em período de debates que antecedem as eleições de 2022 e para quem gosta de comparações, o período da redução (2002-2015) é justamente dos governos petistas de Lula e Dilma Rousseff.
Com informações do IG
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