A desigualdade no Brasil foi reafirmada por um relatório publicado pelo Ministério da Fazenda, mostrando a disparidade na distribuição da renda e da riqueza da população brasileira. Publicado no dia 29 de dezembro, o estudo analisou dados do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) de 2021 e 2022.
O levantamento revela que 10% dos declarantes de IRPF concentram 51% da renda total do país em 2022. Pouco mais da metade das pessoas têm menor renda e concentram 14% do total de ganhos. Cerca de 38,4 milhões de contribuintes apresentaram declaração, correspondendo a 35,6% da População Economicamente Ativa (PEA) do Brasil.
Já em relação à riqueza (soma dos bens e direitos declarados no IR), a concentração é ainda maior. Os 10% mais ricos concentram 58% da riqueza nacional.
Segundo a Receita Federal, a declaração de IRPF é obrigatória para quem reside no Brasil e tenha recebido, ao menos, R$ 28.559,70 de rendimentos tributáveis, R$142.798,50 em receita bruta da atividade rural ou R$ 40 mil em rendimentos, inclusive não tributados ou tributado na fonte.
Também deve declarar quem tem mais de R$ 300 mil em bens e direitos; quem obteve ganhos de capital na alienação de bens ou direitos; quem optou pela isenção sobre a venda de imóveis seguido da aquisição de outro em até 180 dias,; e pessoas que realizaram operações em bolsa de valores.
com informações do iG
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