Nesta terça (12), ele afirmou que o governo só considera estender o auxílio emergencial caso surja uma nova variante da Covid-19. Parece que o ministro da Economia Paulo Guedes vê o aumento da pobreza no Brasil como algo normal.
Significa que os brasileiros só terão uma ajuda do governo com a última parcela do benefício, que será paga em 31 de outubro.
“Se tivermos um aumento na doença, faremos o mesmo que antes: nós aumentaremos os gastos com proteção para os mais vulneráveis. Mas não é isso o que está acontecendo, com vacinação em massa e volta segura ao trabalho”, disse.
INFLAÇÃO
O ministro está em Washington, nos Estados Unidos, para participar da reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI). Em participação na TV Bloomberg, ele declarou que o crescimento da economia brasileira não será problema, e sim a inflação.
Já em entrevista à CNN Internacional, Guedes reconheceu que o aumento dos preços dos alimentos e da energia são os culpados pela alta do IPCA (indicador que regula a inflação no Brasil). Em setembro, o IPCA chegou a 1,16% e e acumula alta de 10,25% em 12 meses. O número é quase o dobro da meta perseguida pelo Banco Central para 2021, de 5,25%.
RESUMO DA ÓPERA – O ministro não conseguiu mostrar ser o Posto Ipiranga tão decantado nem implantar políticas para desenvolver e crescer a economia, principal instrumento de geração de empregos e redução da pobreza. Agora, vai tirar o auxílio e colocar mais brasileiros em dificuldade extrema.
Com informações do Diário do Centro do Mundo
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