A viagem oficial da comitiva de Jair Bolsonaro a Dubai, nos Emirados Árabes, chama atenção por fatos estranhos. Além de o presidente não deixar claro que acordos o governo está firmando para o Brasil, tem pessoas que não teriam o que contribuir.
Compõem a lista nomes como o deputado federal Hélio Lopes (PSL-RJ), o ex-senador Magno Malta e o vereador mineiro Nikolas Ferreira (PRTB). Mas, causa mais estranheza a presença do desembargador Marcelo Buhatem, presidente da Associação Nacional de Desembargadores (Andes).
Buhatem tem uma relação de longa data com o clã Bolsonaro. Em abril de 2021, sob sua gestão, a Andes condecorou o presidente. Em novembro de 2020, o jornalista Samuel Pancher, do Metrópoles, afirmou que ele havia se reunido para um encontro com Jair. O detalhe é que Buhatem era o desembargador responsável pelo caso das rachadinhas envolvendo Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ).
O senador é acusado de enriquecer por ter se apropriado de salários de funcionários do gabinete que mantinha na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), quando era deputado estadual.
Com informações da Revista Fórum
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