As indicações do ex-procurador que atuou na Lava Jato, Deltan Dallagnol, começam a repercutir junto ao Ministério Público Fedeal (MPF). Colegas seus procuradores criticam a possibilidade de ele entrar na política e disputar as eleições de 2022. Isso por conta do que foi produzido pela Vaza Jato e as acusações de parcialidade nos casos de Curitiba.
Investigadores avaliam que a ida de Dallgnol para a política deve espalhar a suspeita sobre a atuação do Ministério Público Federal em outros casos importantes.
Também acreditam que a sua exoneração do MPF pode dar munição aos antilavajatistas do Congresso, justamente no momento em que se debate a PEC sobre mudança no Conselho Nacional do MP. Além disso, deve prejudicar julgamentos em andamento no CNMP, entre eles o que pode resultar na demissão de 11 procuradores da Lava Jato do Rio.
Em vídeo publicado nas redes sociais na quinta (4), Deltan confirmou a decisão de pedir exoneração do MPF dizendo que tem várias ideias para seu futuro e defendendo o “voto consciente”. RELEMBRE AQUI
Com informações do Folhapress e Bahia Notícias
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