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Defensoria aciona Conselho Federal de Medicina por irresponsabilidade na pandemia

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Uma das entidades importantes na área de Saúde, o Conselho Federal de Medicina é alvo de ação da Defensoria Pública da União (DPU) por irresponsabilidade e omissão durante a pandemia. A DPU cobra R$ 60 milhões em danos morais e coletivos por ausência de mensagens claras e de engajamento no combate à covid-19 no Brasil.

A ação, que é assinada por 10 defensores e protocolada na 22ª Vara Cível Federal de São Paulo, pede ainda R$ 50 mil de indenização para cada família de vítima que foi tratada com medicamentos comprovadamente ineficazes e morreram, ou então agravaram o estado de saúde.

Como o presidente Jair Bolsonaro, o CFM apostou contra a ciência, se esquivou da responsabilidade, e editou parecer em maio de 2020 para orientar uso de hidroxicloroquina contra o vírus. Quando centenas de estudos e parecer da Organização Mundial da Saúde (OMS), comprovaram a ineficácia do medicamento, além dos riscos cardíacos acarretados pelo uso.

O vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, Donizette Giamberardino Filho chegou a dizer que a entidade “não recomenda e não aprova tratamento precoce“. Entretanto, o parecer equivocado do CFM segue ativo. Os defensores pedem a suspensão imediata do documento e argumentam que as ações do Conselho “contribuíram decisivamente para o resultado catastrófico da gestão do enfrentamento da pandemia no Brasil”. E, ainda, que o posicionamento da entidade serviu de “respaldo para negacionistas defensores do tratamento precoce, além de disseminar a errônea impressão de que havia um medicamento que preveniria a Covid ou a curaria em seus estágios iniciais”.

RESUMO DA ÓPERA – Ação irresponsável e desastrosa do governo foi respaldada pelo CFM, contribuíndo para o Brasil ser o país com mais mortes pelo vírus em 2021. Desde o início da pandemia, em 2020, foi segundo (atrás apenas dos EUA). Enquanto isso, o Ministério da Saúde virou um balcão de negócios ilegais para compra de vacinas, com o presidente da República negando a doença e dificultando a aceleração da vacinação da população.

Com informações do Metropóles

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