Terminou na última sexta (2) o prazo para o fim dos lixões em municípios de todo o Brasil, determinado pelo Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PLANARES). Cabe às prefeituras substituírem os locais inadequados e insalubres por aterros sanitários, com estruturas adequadas para resíduos sólidos, importante para minimizar os impactos ambientais e à saúde pública.
Dos 26 municípios que compõem o Sul baiano, apenas 8 se adequaram ao PLANARES: Itabuna, Ilhéus, Itacaré, Itajuípe, Ibicaraí, Barro Preto, Uruçuca e Buerarema. A informação é da Central de Valorização de Resíduos – CVR Costa do Cacau, única empresa licenciada pelo INEMA e IBAMA para a gestão de resíduos sólidos.
Entre os fatores para manter o problema estão a falta de recursos financeiros, a necessidade de maior conscientização e educação ambiental, e a resistência de alguns setores a mudanças nos processos de gestão de resíduos. “A CVR Costa do Cacau está em negociação com outros municípios da região para que as prefeituras comecem a destinar os resíduos sólidos de maneira adequada. Essas negociações são um passo crucial para garantir que todos os municípios do Sul da Bahia cumpram as exigências da PNRS, promovendo um meio ambiente mais saudável e uma gestão de resíduos mais eficiente”, destaca a coordenadora socioambiental da empresa, Angélica Tomassini.
NO BRASIL
Dados de 2022 mostram que, no Brasil, 1.593 cidades ainda depositam resíduos em lixões a céu aberto. Outros 636 contam aterros controlados, em que o lixo é coberto por terra, mas considerado um método inadequado. Assim, são 2.229 cidades que depositam lixo de forma irregular no Brasil. Relatório recente da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), revela que aproximadamente 40% dos resíduos sólidos urbanos no Brasil continuam sendo destinados a lixões ou aterros controlados.
com informações do Poder360 e CVR
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