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Davidson e Lídice falam sobre avanços e desafios das federações partidárias

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A criação das federações partidárias foi um grande avanço na política atual e os partidos já estudam as possibilidades de suas formações, visando a união de partidos para as eleições de 2022. As lideranças partidárias na Bahia consideram que a medida ajuda aos pequenos e médios partidos.

O presidente do PCdoB na Bahia, Davidson Magalhães, vê como uma conquista da democracia, que permite a livre organização e articulação dos partidos. “A federação veio resgatar esse espaço da livre articulação entre os partidos, não da organização oportunista temporal, por exemplo, que acaba às 17h do processo eleitoral. O PCdoB lutou muito por isso porque, a pretexto de combater os partidos fisiológicos, os partidos de aluguel, a legislação eleitoral criou um conjunto de elementos que obstacularizavam a permanência de partidos ideológicos na conjuntura política brasileira”, pontuou.

Para a deputada federal Lídice da Mata, presidente estadual do PSB baiano, a proposta que permite uma organização de legendas em torno de um programa mínimo. “Não tem nada avançado de ninguém em relação a ninguém, de nenhum partido em relação ao outro. Essa coisa está zerada. O que se falou muito à época foi em fusão. Mas não foi muito adiante porque não parecia muito adequado. Eu defendo que haja uma federação não com o PCdoB apenas”, diz Lídice.

INDEFINIÇÕES

As federações têm abrangência nacional e natureza permanente. Por isso, deverão ser formadas por partidos que têm afinidade programática. “PT, PCdoB, PSB, com a Rede em torno de uma só candidatura, de um só projeto. Aprovação de um programa mínimo de ação entre esses quatro partidos e outros partidos que quiserem vir no campo democrático e de esquerda”, pondera a deputada.

“Existem vários partidos e opções com identidade com o PCdoB. Além do PSB, temos o PT, o PSOL, a Rede, o PV. Ou seja, temos um leque de partidos que podem se compor a partir de uma federação. Veja que todos diziam que as federações eram pra salvar os partidos e quem mais tá se fundindo e se organizando são os grandes partidos. Não temos ainda uma definição de com quem fazer, isso depende do afinamento de programas e a definição de pontos em comum. A partir daí o desdobramento pode chegar a formação da federação. Esse é o próximo passo”, acrescenta Davidson.

Com informações do Bahia Notícias

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