Na última sexta de novembro (dia 25), o comércio e os consumidores aguardam com boas expectativas a Black Friday. Quem compra, espera bons descontos, e as empresas projetam boas vendas. Segundo projeção da Fecomércio-BA, setores mais ligados à ação, como o de eletrodomésticos e eletrônicos, devem faturar R$ 4,3 bilhões este mês no estado, número 0,5% maior que o registrado no mesmo período do ano passado.
Mesmo com a promessa de descontos de até 70%, especialistas em finanças e varejo indicam ter foco no preço e na necessidade real (isso para não perder dinheiro, gastar em excesso, endividar-se, ou até cair em armadilhas). Segundo Reinaldo Domingos, do canal ‘Dinheiro à Vista’, “atitudes simples, como pesquisar antes (valores) e ter a garantia da reputação do estabelecimento onde se pretende fazer a compra, podem evitar dor de cabeça ou prejuízo”.
Para o presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira (Abefin), e PhD no tema, os questionamentos a serem feitos são “eu realmente preciso disso? É para presente? Quem vai receber esse presente precisa disso ou outra coisa? Qual o preço estava antes (da Black Friday)?”.
“Faça uma lista detalhada de tudo aquilo que pretende comprar e de quem deseja presentear, considerando principalmente o quanto pretende gastar com cada item”, diz o educador.
ATENÇÃO REDOBRADA
De acordo com o consultor econômico da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze, o consumidor precisa ficar mais atento aos preços praticados na Black Friday.
Autor do podcast “Falando de Fraudes”, o advogado especializado também em direito do consumidor Afonso Morais alerta para o aumento de casos de falcatruas esta época, falando que “Black Friday não é milagre”, e para desconfiar de preço muito barato. “Mais do que em outros anos, temos observado um número cada vez maior de crimes e de reclamações pós-compra por parte dos consumidores. Muito caso de promoção falsa, ou mesmo meliante tentando tirar dinheiro das vítimas”, diz.
CUIDADOS
Segundo Morais, é importante ter vários cuidados com os dados e onde clica. “Informações pessoais, como telefone, CPF, endereço e número de cartões devem ser fonte de grande preocupação. Evite colocar esses dados em qualquer formulário e sempre verifique se o site acessado seja realmente seguro. E cuidado ao clicar só clique em link se tiver certeza de que é seguro. Para isso, observe à esquerda do endereço do site se tem a imagem de um cadeado, que significa segurança, mas também se possui a sigla https no endereço da web. Busque sempre as páginas oficiais (das marcas)”, orienta.
com informações do Bahia Econômica
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