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Cuidado que pode azedar: Unicamp mostra que ‘melzinho do amor’ é perigoso

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Proibido no Brasil, o chamado ‘melzinho do amor’ oferece riscos à saúde, segundo estudo do Laboratório de Toxicologia Analítica do Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) da Unicamp.

Mesmo assim, é comercializado em festas por todo o país como estimulante sexual, pois contém fármacos para o tratamento de disfunção erétil. Segundo o CIATox, a administrada de forma combinada, as substâncias podem causar efeitos colaterais graves, com risco de morte.

O perigo está em o estimulante dizer que contém apenas componentes naturais, como café, extrato de caviar, ginseng, maçã, gengibre, canela, mel da Malásia e Tongkat Ali (Eurycoma longifolia). Entretanto, os fármcos Sildenafila e Tadalafila são de origem sintética.

No estudo, foi analisado três amostras do “melzinho do amor”, chegando à conclusão que, devido à utilização da Sildenafila e da Tadalafila, o produto não é indicado especialmente para pessoas com cardiopatias e hipertensão. Sua utilização sem prescrição pode provocar efeitos graves, como ereção longa e dolorosa e risco de necrose do pênis.

Em caso de ingestão simultânea com álcool ou outros fármacos, há risco de intensificação de efeitos colaterais, como tontura, hipotensão arterial e dores de cabeça. Em pacientes cardiopatas, a Sildenafila e a Tadalafila podem acarretar hipotensão grave, potencialmente fatal.

Com informações do Bahia Notícias

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