O massacre que Israel está cometendo contra o povo palestino está sendo de alvo de protestos crescentes na Europa. Manifestações ganharam as ruas de várias cidades europeias neste sábado (21). Em Londres, a polícia estima que 100 mil pessoas lotaram o centro da cidade.
Houve manifestação em Cardiff, diante do Parlamento do País de Gales. Em Belfast, na Irlanda, o protesto foi em frente a sede da BBC, com gritos de “vergonha” dirigidos à cobertura do conflito feita pela emissora pública britânica, vista como pró-Israel.
Em Dublin, na Irlanda, cartazes pediam cessar-fogo e suspensão na venda de armas para Israel. Milhares de pessoas condenaram os bombardeios de Israel a Gaza em Roma e Milão, na Itália. Na Alemanha, 7 mil pessoas foram às ruas de Dusseldorf pedir “paz, justiça e dignidade humana” para os palestinos. Houve manifestações em Colônia, Frankfurt, Hanover, Munster e Sttuttgart.
PROIBIÇÃO E MAIS PROTESTOS
Hungria, Áustria, Holanda, Suíça e França baniram ou limitaram protestos pró-Palestina, alegando razões de segurança. A Anistia Internacional lamentou a tentativa de limitar as manifestações. Em muitos países, as autoridades estão restringindo ilegalmente o direito de protestar. Em alguns casos, os protestos foram totalmente proibidos, como em Berna e Zurique, na Suíça. Uma marcha prevista em Berlim foi cancelada pela polícia.
Os protestos na Europa se somam a manifestações gigantes no mundo árabe e islâmico, na sexta (20), especialmente na Turquia, na Jordânia e no Egito. As manifestações podem crescer, pois Israel determinou o fechamento de 20 hospitais no norte de Gaza e mandou as pessoas saírem do território. Panfletos jogados pelo exército israelense dizem que quem ficar será considerado aliado do Hamas.
com informações da Revista Fórum
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