Nas eleições desse ano, o Brasil elegeu um número recorde de mulheres e negros (homens e mulheres) para a Câmara dos Deputados. Serão 91 deputadas federais e 135 parlamentares negros – pardos ou pretos, segundo a denominação do IBGE. Serão as maiores representações da história.
A cada grupo de seis parlamentares, em média, uma será mulher. Um em cada quatro deputados federais será negro. Entretanto, a representação em ambos os casos segue bem abaixo da proporção verificada na população. O Brasil tem 56,1% de habitantes autodeclarados pardos e pretos, e 52,8% de mulheres.
Esses resultados representam um crescimento de 18% em relação às 77 deputadas federais eleitas em 2018, e de 9% em relação aos 124 deputados e deputadas de cor preta e parda escolhidos há quatro anos. Dos 135 parlamentares negros, 108 deputados são autodeclarados pardos e 27 declarados pretos.
Cruzando as duas listas, a quantidade de mulheres negras na Câmara dos Deputados vai mais que dobrar em quatro anos. Foram 29 eleitas em 2022, contra 13 em 2018. O número de homens negros recuou de 111 para 106 na mesma comparação.
INDÍGENAS E TRANS
A Câmara terá ainda cinco outros indígenas com mandato: Célia Xakriabá (PSOL-MG), Juliana Cardoso (PT-SP), Paulo Guedes (PT-MG), Silvia Waiãpi (PL-AP) e Sônia Guajajara (PSOL-SP). Contará também com duas mulheres trans entre os 513 deputados federais: Erika Hilton (PSOL-SP), eleita com 256.903 votos; e Duda Salabert (PDT-MG), eleita com 208.332 votos.
com informações do g1
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