A população brasileira não pode “baixar a guarda” contra a Covid-19. É o que mostra o Boletim Infogripe da Fiocruz, revelando que a taxa de mortalidade pela doença predomina ainda no grupo de idosos. O levantamento divulgado nesta quinta (21) mostrou que as faixas etárias mais impactadas pela Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) foram as crianças, pré-adolescentes e idosos.
No cenário atual de mortes por vírus respiratório, nas últimas quatro semanas epidemiológicas, o vírus Sars-Cov-2 está presente em 86,7% dos casos, como a principal causa.
“Em crianças pequenas, de até dois anos, a incidência da circulação do VSR no país tem gerado aumento expressivo nas ocorrências de SRAG, superando a Covid-19. Por outro lado, a reversão da tendência da Covid no Centro-Oeste e Sudeste e a desaceleração na região Sul se refletem na diminuição dos novos casos de SRAG na população a partir de 50 anos. Isso mascara o aumento de casos por influenza nessas faixas etárias, que se observa no Nordeste, Sudeste e Sul”, explicou Marcelo Gomes, pesquisador do Programa de Computação Científica da Fiocruz (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe.
Segundo a Fiocruz, os estados que registram crescimento de SRAG na tendência de longo prazo são: Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.
com informações da Fiocruz
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