O corte de R$ 988 milhões no Orçamento de 2022 para as despesas do INSS ameaça o atendimento a segurados. A constatação é de fontes do governo ouvidas pelo jornal Folha de São Paulo.
Vale lembrar que o Congresso havia aprovado recursos de R$ 2,388 bilhões para gastos de custeio do órgão, responsável pelo pagamento de aposentadorias, pensões e outros benefícios. Mas, o presidente Jair Bolsonaro (PL) vetou 41% dessa verba, deixando o INSS com uma previsão de R$ 1,4 bilhão para o ano.
Técnicos avaliam o valor aprovado abaixo do mínimo para assegurar as atividades do órgão. O veto se dá no momento em que o governo tenta regularizar a fila de espera por benefícios, que acumulava 1,85 milhão de pedidos em novembro de 2021 –dos quais 1,3 milhão com espera acima de 45 dias.
Eles também alertam que agências podem suspender atendimentos devido à falta de dinheiro. Isso pode comprometer a capacidade do INSS de honrar o pagamento de contratos terceirizados de vigilância e limpeza. Sem essas atividades de apoio, as agências não podem abrir ao público.
Com informações do Metro1
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