DestaquesGeral

Cooperativas baianas são conhecidas por Moçambique e Pará

0
Foto: André Frutuôso [Ascom/CAR]

A Bahia está servindo de referência sobre cooperativas da agricultura familiar, para o Brasil e outros países. Vieram conhecer a experiência representantes do Fundo Nacional de Desenvolvimento Sustentável (FNDS) de Moçambique, país africano, e da Secretaria de Agricultura do Pará. Eles participam de um intercâmbio com as cooperativas apoiadas pelo Governo do Estado, através da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR).

Em visita à Cooperativa de Cajucultura Familiar do Nordeste da Bahia (Cooperacaju), em Ribeira do Pombal, os visitantes conheceram o processo de produção, beneficiamento e comercialização da castanha de caju e seus derivados. A Cooperacaju se destaca pelo investimento em infraestrutura e assistência técnica. Com recursos da ordem de R$ 5,8 milhões, ela beneficia cerca de 750 famílias, em 21 municípios, modernizando suas operações e garantindo o crescimento sustentável da produção.

Na Cooperativa dos Apicultores de Ribeira do Pombal (Cooarp), a comitiva debateu os métodos de produção e beneficiamento de mel, além das estratégias de comercialização adotadas pela cooperativa. A Cooarp conta com 268 apicultores familiares e tem se consolidado como uma das principais fornecedoras de mel na Bahia, atuando nos mercados nacional e internacional. Com um investimento de R$ 3,8 milhões, a cooperativa ampliou as instalações e profissionalizou a produção, garantindo acesso a mercados cada vez mais exigentes.

APRENDIZADO

O secretário de agricultura familiar do Pará, Cassio Pereira, destacou o aprendizado. “A Bahia é uma referência quando se fala em agricultura familiar. É impressionante ver como as políticas públicas têm dinamizado a economia local, especialmente através da agroindustrialização e do cooperativismo. A experiência que estamos adquirindo aqui certamente será valiosa para replicarmos em nosso estado”, afirmou.

A coordenadora dos projetos do FNDS, Felicidade Briocha também reforçou a importância do intercâmbio. “Viemos para a Bahia para aprender como o estado tem promovido o desenvolvimento sustentável. O que levamos daqui é um modelo de apoio estruturado, que fortalece cooperativas e associações, especialmente de mulheres. A experiência de ver como essas políticas públicas estão empoderando as mulheres é algo que desejo implementar em Moçambique”, frisou.

com informações da CAR 

Compartilhe no WhatsApp

Microempreendedores individuais no Brasil sobem para 14,6 milhões, diz IBGE

Previous article

Vendas de veículos novos crescem 5% na Bahia

Next article

You may also like

Comments

Leave a reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *