E não foi dessa vez que o Banco Central daria sua contribuição para reforçar a melhora da economia. Contra os empresários e todos que pedem juros baixos, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic, juros básicos da economia, em 13,75% ao ano.
Mesmo com a inflação caindo, o Copom indicou que ainda existem riscos, como eventuais pressões globais sobre os preços e incertezas “residuais” sobre a votação do arcabouço fiscal. E não informou quando pretende cortar a Selic.
“O comitê avalia que a conjuntura demanda paciência e serenidade na condução da política monetária e relembra que os passos futuros da política monetária dependerão da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos”, ressalta a nota.
A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em maio, o indicador fechou em 3,94% no acumulado de 12 meses. Nos últimos dois meses, a inflação vem caindo por causa dos alimentos e dos combustíveis.
GRIFO NOSSO – Segundo os especialistas, ao reduzir os juros básicos, barateia-se o crédito e incentiva-se a produção e o consumo. Isso ajuda a dinamizar a economia e a fortalecer o mercado interno. O difícil é aceitar a tese do Banco Central de que precisa segurar a inflação. Mas, ela não está subindo e, sim, caindo.
com informações da Agência Brasil
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