Mais uma divergência explícita entre o presidente Jair Bolsonaro e seu “homem forte”, Paulo Guedes. O ministro da Economia se manifestou contra a concessão de reajustes a servidores federais atualmente. Para ele, foi possível reduzir o déficit público e não é possível anular esses ganhos agora, destacando que todos sofreram perdas durante a pandemia.
O problema é que a declaração de Guedes ocorre em meio ao debate sobre o governo Bolsonaro avaliar conceder um reajuste linear de R$ 400 para todos os servidores da União em 2022, de acordo com integrantes do Executivo. O ministro participou de um evento realizado pelo banco BTG Pactual e disse que, em “tempos de guerra”, foi assumido o controle político do orçamento público, possibilitando reduzir o déficit.
“Nós fizemos em 16 meses o que quem passou pelo governo antes levou 16 anos. Sair [do déficit] de 10,5% do PIB para zero. Isso normalmente leva dois, três, quatro governos. Fizemos em tempos de guerra o que não tivemos coragem de fazer em tempo de paz, que é assumir o comando político do orçamento. Quando fizemos, ocorreu o maior reajuste fiscal da história do Brasil”, disse Guedes.
Com informações do Bahia Notícias
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