O Congresso Nacional volta às atividades nesta terça (1/8) com pautas importantes: Orçamento de 2024, reforma tributária e o projeto de lei das fake news. Nesse cenário, o presidente Lula (PT) vai trabalhar para ter apoio dos partidos que compõem o Centrão e garantir a aprovação das medidas que representem os maiores interesses do País.

A semana será rica em discussões sobre como acomodar os aliados e atrair quem foi eleito como oposição. Segundo reportagem do UOL deste domingo (30), desde que acertou a entrada do PP e Republicanos no corpo ministerial, o governo busca atuar para não criar problemas com suas bases nem quebrar promessas de campanha.

Lula já disse que é importante não diminuir o número de mulheres no alto escalão e vai atuar para preservar cargos visados, como Saúde, Esporte, Ciência e Tecnologia e a presidência da Caixa Econômica, que estão no comando feminino. O problema é que os indicados pelos dois partidos são homens.

RESUMO DA ÓPERA – Esse xadrez tem a ver com a luta política real e que a sociedade precisa compreender. Para derrotar a extrema-direita, Lula construiu uma frente ampla, com vários partidos. Mesmo assim, ele alertou que a mesma população que o elegeu presidente votou em deputados e senadores que eram oposição ao seu projeto. E que ele precisa governar negociando a aprovação de projetos importantes com essa realidade complexa. Para garantir o que é essencial na reconstrução da economia e das políticas sociais, precisa, ao menos, do apoio de 257 deputados (quórum mínimo para aprovação de leis ordinárias). E para aprovar emendas constitucionais, necessita de 308 votos. A política tem muito de jogo de cintura e, também, matemática.

com informações do UOL