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Conferência Nacional da Classe Trabalhadora será em abril

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Em abril, trabalhadores e trabalhadoras de todo o Brasil vão se reunir para debater o futuro do País e do trabalho. Reunidas na segunda (7), as centrais sindicais convocaram a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat) para o dia 7/4, no formato híbrido (presencial e virtual) e com protocolos sanitários, em São Paulo, com transmissão por TV e redes sociais do movimento sindical.

“Na esteira da oportunidade e desafio de mudar os rumos do desenvolvimento do país, depois de um longo período de resistência e luta aos ataques sem precedentes impostos por este governo, que ignora e persegue a classe trabalhadora e seus legítimos representantes, as Centrais Sindicais, de forma unitária, convocam trabalhadores e trabalhadoras de todo o Brasil para a Conclat 2022 – Emprego, Direitos, Democracia e Vida”, dizem as lideranças em nota assinada conjuntamente.

Na conferência, será lançada a Pauta da Classe Trabalhadora 2022, em elaboração e que vai apresentar um conjunto de propostas para o desenvolvimento necessário ao Brasil visando gerar empregos de qualidade, crescimento dos salários, proteção dos direitos trabalhistas, combate às desigualdades, proteções sociais e previdenciárias, a defesa da democracia, da soberania e da vida.

Segundo as centrais, o documento trará as reivindicações para garantir a inclusão e o protagonismo da classe trabalhadora no debate eleitoral e no pós-eleições. Essa Pauta será entregue aos candidatos/as à Presidência da República e ao Congresso Nacional.

ORIENTAÇÕES

Pelo texto, sindicatos e entidades do movimento devem realizar encontros estaduais e regionais, após a Conclat, para definir ações e propostas locais e, a partir delas, produzir Pauta Unitária local, complementar à pauta nacional, que também será entregue aos candidatos aos executivos e legislativos nos estados, além de articular as ações locais conjuntas. As centrais destacam a importância de iniciativas para eleger lideranças comprometidas com a pauta da classe trabalhadora nas eleições de outubro.

“Reafirmamos nossas convicções de que a consolidação e o amadurecimento da democracia no país passam necessariamente pelo fortalecimento das organizações da sociedade civil e, dentre elas, o maior segmento organizado do povo brasileiro, que são os trabalhadores e as trabalhadoras representados pelas entidades do movimento sindical”, concluem.

Assinam a nota:

Sérgio Nobre, presidente da CUT
Miguel Torres, presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, presidente da UGT
Adilson Araújo, presidente da CTB
Oswaldo Augusto de Barros, presidente da NCST
Antonio Neto, presidente da CSB
Edson Carneiro Índio, secretário geral da Intersindical Central da Classe Trabalhadora
Atnágoras Lopes, secretário nacional da CSP CONLUTAS
José Gozze, presidente da Pública, Central do Servidor
Emanuel Melato, coordenação da Intersindical Instrumento de Luta

Com informações do portal Vermelho

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